segunda-feira, 2 de setembro de 2013

/olhar Lisboa

Fecho os olhos e ouço a cidade.
Ouço o dourado iluminado dos candeeiros de rua e o amarelo dos eléctricos da Carris.; o azul noite do Tejo, o negro do fado e ouço o quadriculado a preto e branco da calçada onde caminho.
Fecho os olhos e ouço a cidade trinando, a luz de cinema, a dor de poetas de outros tempos. Ouço os grandes centros da cultura do passado; do Nicola à Brasileira... e vejo-me lá... e faço parte... faço parte da mobilia...
E faço parte...
Faço parte da cidade; desta cidade que ouço, mas não vejo.

No que vejo, não me encaixo.

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