Segui em frente guiado pelas estrelas. A lua não enchia a rua de azul mas sorria-me em modo crescente.
Segui em frente com um pensamento dormente... uma memória táctil de um futuro incerto dos lábios carente.
Perdi-me porém na solidão de uma multidão ao encontrar a praça replete das gentes... multidões em harmonia, companhias, palavras, sorrisos presentes... e em mim... o silêncio...
Olhei para o ...alto e a lua já lá não estava e as estrelas pareciam ter perdido o brilho encaminhante de outrora.
Procurei um degrau, sentei-me e meditei...
Serei eu o fracasso? Um ser impotente... sem forma de alcançar os anseios e desejos?
Não... sou um mero caminhante, sim, um vagueante nocturno de falso sorriso... escondi a interrogação presente e encolhi o sal líquido que prometia cair-me do brilho dos olhos.
Ergui o olhar e depois o queixo, elevei-me em direção ao incerto e fui...
Procurei o verde líquido que tantas vezes me acalmara... ingeri-o de um trago. Nova rodada e um ligeiro tremor... senti-me bem, confiante, potente... ingeri curtos pedaços de reconforto seguidos de lima, antecedidos do sabor das lágrimas salgadas... inebriado caminhei por uma multidão de suor e cheiros... perdi-me nos seus movimentos cativantes, vi nos seus olhares convites... vi o que nunca vejo...
Esta noite voltei a sentir o poder nas minhas mãos, na minha mente, nos meus lábios.
Virei feiticeiro.
Encantei, fiz magia, iludi, provei o sabor de outros lábios, a respiração de outro ser, o cheiro de alguém mas não concluí as vontades, não terminei os actos, não atingi as finalidades... na verdade, nunca alcanço o verdadeiro destino...
E então fugi... sem saber quando terei oportunidade de voltar a experimentar esta magia novamente...
Fugi e para trás deixei o meu encanto de cristal, perdido nas escadas.
E no bater da hora zero tornei-me novamente eu e o cristal estalou pisado pela indiferença de um qualquer príncipe que nem sequer conheci...
Segui em frente com um pensamento dormente... uma memória táctil de um futuro incerto dos lábios carente.
Perdi-me porém na solidão de uma multidão ao encontrar a praça replete das gentes... multidões em harmonia, companhias, palavras, sorrisos presentes... e em mim... o silêncio...
Olhei para o ...alto e a lua já lá não estava e as estrelas pareciam ter perdido o brilho encaminhante de outrora.
Procurei um degrau, sentei-me e meditei...
Serei eu o fracasso? Um ser impotente... sem forma de alcançar os anseios e desejos?
Não... sou um mero caminhante, sim, um vagueante nocturno de falso sorriso... escondi a interrogação presente e encolhi o sal líquido que prometia cair-me do brilho dos olhos.
Ergui o olhar e depois o queixo, elevei-me em direção ao incerto e fui...
Procurei o verde líquido que tantas vezes me acalmara... ingeri-o de um trago. Nova rodada e um ligeiro tremor... senti-me bem, confiante, potente... ingeri curtos pedaços de reconforto seguidos de lima, antecedidos do sabor das lágrimas salgadas... inebriado caminhei por uma multidão de suor e cheiros... perdi-me nos seus movimentos cativantes, vi nos seus olhares convites... vi o que nunca vejo...
Esta noite voltei a sentir o poder nas minhas mãos, na minha mente, nos meus lábios.
Virei feiticeiro.
Encantei, fiz magia, iludi, provei o sabor de outros lábios, a respiração de outro ser, o cheiro de alguém mas não concluí as vontades, não terminei os actos, não atingi as finalidades... na verdade, nunca alcanço o verdadeiro destino...
E então fugi... sem saber quando terei oportunidade de voltar a experimentar esta magia novamente...
Fugi e para trás deixei o meu encanto de cristal, perdido nas escadas.
E no bater da hora zero tornei-me novamente eu e o cristal estalou pisado pela indiferença de um qualquer príncipe que nem sequer conheci...
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